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Reportagem
Rabiscos, tintas e muita criatividade
2011-12-10 20:56
Por Samantha Nascimento
Escrita ou desenho? Ato de vandalismo ou manifestação artística? Para muitos, o grafite é apenas uma "pichação evoluída". Para outros, uma modalidade de arte urbana. Apesar de todas as controvérsias, o grafite está presente em diversas partes da cidade: em banheiros públicos, edifícios, becos, casas abandonadas, ônibus, metrôs, orelhões, postes e monumentos públicos.
Controvérsias à parte, cada vez mais o grafite ganha status de arte e, conseqüentemente, o apoio de programas desenvolvidos por escolas, grupos de artistas e pelo próprio governo.
Vamos conhecer alguns detalhes da história do grafite, suas modalidades e como ele vem se incorporando a diversos projetos sociais contemporâneos.
A origem
A palavra grafite é de origem italiana e significa "escritas feitas com carvão".
Os antigos romanos tinham o costume de escrever manifestações de protesto com carvão nas paredes de suas construções. Tratavam-se de palavras proféticas, ordens comuns e outras formas de divulgação de leis e acontecimentos públicos. Alguns destes grafites ainda podem ser vistos nas catacumbas de Roma e em outros sítios arqueológicos espalhados pela Itália.
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano, seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop, para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo, os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo.
A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.
Principais termos e gírias utilizadas nessa arte:
- Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
- Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
- Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúnem para pintar juntos.
- Tag: é assinatura de grafiteiro.
- Toy: é o grafiteiro iniciante.
- Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.
Modalidades
- Grafite 3D: desenhos concebidos a partir de idéias visuais de profundidade, sem contornos. Exige domínio técnico do grafiteiro na combinação de cores e formas.
- WildStyle: tem o formato de letras distorcidas, em forma de setas, que quase cobrem o desenho.
- Bomber: são letras gordas e que parecem vivas, geralmente feitas com duas ou três cores.
- Letras grafitadas: incorporação das técnicas do grafite à pichação. As letras grafitadas representam a assinatura do grupo.
- Grafite artístico ou livre figuração: nesse estilo vale tudo: caricaturas, personagens de história em quadrinhos, figurações realistas e também elementos abstratos.
- Grafites com máscaras e spray: facilita a rápida execução e disseminação de uma marca individual ou de grupo.
Light Grafite
Os artistas de rua não param de inovar, há alguns anos, o Graffiti Research Lab - grupo formado por grafiteiros que pesquisam novas tendências e formas de expressão - criou o light grafite, mesmo não utilizando tintas, o light grafite não deixa de lado a contestação.
A ideia surgiu dos conceitos de luz e fotografia sendo baseado na técnica para capturar as imagens, no light grafite, o artista utiliza projeções de luz e registra as imagens em fotografia, formando assim um grafite de luzes.
No entanto, para se produzir da maneira correta o light grafite o custo é bem maior do que o do grafite tradicional, fator que dificulta a popularização da nova tendência. Para se fazer o light grafite é preciso ter um projetor, ou um jogo de luzes para desenhar no objeto ou muro, o produto final poderá ser em várias cores, de acordo com as cores das luzes usadas nos desenhos.
Para captar a imagem, o artista também precisa de uma câmera com sistema de velocidade e programá-la para fotografar com um maior tempo de exposição (velocidade lenta), desta forma, as luzes irão incidir na fotografia e resultar no efeito desejado, o tempo ideal de exposição é de 10 a 30 segundos, para tanto, é necessário utilizar um tripé, ou fixar a câmera em um local, evitando que a imagem fique tremida.
Em outros casos, o artista pode criar pequenos filmes com o light grafite - sempre utilizando as técnicas de exposição das luzes. Com tantos recursos tecnológicos (luzes e câmeras adequadas), o light grafite é ainda pouco utilizado no Brasil.
Outra forma de se fazer o light grafite é utilizando leds (pequenos pontos de luzes), neste caso, são fixados os pontos de leds na forma de um desenho e quando acesos criam o efeito desejado. Com os leds, o custo é menor. O resultado final, porém, é bem diferente do light grafite projetado.
Recentemente, os filmes de light grafite ganharam ainda mais força após a utilização da técnica em uma campanha publicitária de uma companhia telefônica norte-americana.
A Música: Hip Hop
O hip hop iniciou-se durante a década de 1970 nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite. Outros elementos incluem a moda as gírias.
No início era tudo diversão. Os jovens da periferia, que tinham pouco acesso a entretenimento e cultura, passaram a criar bailes semanais e apresentações. Eram nesses eventos que todos se reuniam para dançar, cantar e curtir alguns momentos longe da sua dura realidade. Geralmente realizados em prédios ou casas abandonadas, jovens negros e latinos fortificavam lá o orgulho e a auto-estima tão agredidos no dia a dia.
Mais alguns anos se passariam e o rap começaria a modificar sua temática. De uma música que explorava em suas letras somente a diversão, passou então a cantar a realidade das ruas, a vida nos guetos. Era mesmo uma questão de tempo. O sofrimento com a discriminação e a violência, principalmente a proveniente da polícia, acha escape na cultura hip hop. O rap torna-se, então, o instrumento perfeito para a propagação de novas ideias e reivindicações.
Chegava a nova era do rap, onde ele seria a voz da periferia. A luta pela liberdade de expressão, contra a discriminação racial e a favor da igualdade social iria pautar um novo estilo. Um estilo mais político, agressivo e contundente.
Outro fator que também leva os jovens a se identificar com a cultura hip hop é o estilo de se vestir. Calças largas, tênis de alta tecnologia e visual futurista. Acessórios dos mais variados, desde brincos, anéis, correntes, relógios de ouro cravejados de diamantes, piercings, até bonés, bermudões, bandanas, etc. O estilo chamado de street fashion.
O basquete é um elemento a mais na cultura, além de barato, o jogo é uma forma que o grupo encontra de mostrar a sua força e se reunir.
Grafite como projeto social
Muitas pessoas viam os trabalhos dos grafiteiros apenas como um amontoado de letras rabiscadas e sem nexo, ou como pura poluição visual e ato de vandalismo contra o patrimônio público.
Grande parte das críticas feitas contra a atividade se deve às inúmeras fachadas, monumentos, igrejas e todo um conjunto de locais pichados indiscriminadamente. Esse tipo de comportamento dos pichadores tem diversas conseqüências negativas para as cidades. Uma delas é a depredação de obras de arte e cenários históricos, o que causa prejuízo imediato ao turismo. Além do fato de estarem desrespeitando a privacidade das pessoas ao, por exemplo, fazerem pinturas em muros sem a autorização do seu proprietário. E muitas pichações estão relacionadas a conflitos entre grupos rivais.
Para reverter esses problemas e aproveitar o aspecto positivo dessas manifestações, atualmente os artistas do grafite são convidados a participarem de projetos que visam embelezar as cidades. Com isso, espera-se que as pessoas interessadas nessa atividade possam continuar expressando sua arte, mas sem causar prejuízos ao planejamento urbano.
Para citar alguns exemplos, a Universidade de São Paulo (USP) organizou, no ano de 2002, a primeira cooperativa brasileira de grafiteiros, muitos deles ex-pichadores. O objetivo é profissionalizar esses artistas. Todos serão orientados por professores de artes plásticas e designers para fazerem seus trabalhos em painéis e muros especialmente destinados para exibição de seus trabalhos.
A experiência foi realizada com 18 grafiteiros, apoiados pela Incubadora de Cooperativas, da USP, que, com alunos e professores de diversas faculdades, prestaram assessoria gratuita a quem quisessem transformar a arte nos muros numa fonte de renda.
Faça o seu
Com todos os avanços tecnológicos hoje em dia até o grafite pode ser digital.
No site Graffiti Creator (www.graffiticreator.net/) você pode escrever o que quiser e estilizar da maneira que preferi. Solte a sua imaginação e faça quantas artes quiser.
Caso você erre ou não gosto do modelo pode fazer de novo, é bem fácil e há vários modelos de letras e formas para você incrementar seu grafite. Vá lá e faça o seu!
Arte ou vandalismo?
Cada vez mais popular, o grafite já faz parte de muros, outdoors, fachadas e outros espaços públicos. É praticamente impossível andar pela Cidade e não se depara com desenhos coloridos, personagens ou frases de impacto ou protesto. Quem nunca se deparou com ilustrações ou inscrições feitas em paredes e muros pela cidade? Mas, para você, grafite é arte ou poluição e vandalismo? Você acha que o grafite ajuda ou atrapalha na conservação e humanização da cidade? Dê a sua opinião!
VÍDEO
O teaser abaixo, referente ao documentário Compasso Urbano, expressa um pouco do trabalho feito pela equipe desse site.
ÁUDIO
Entrevista com secretário Ronaldo Camargo, sobre a regulamentação dos artistas de rua, na rádio CBN.
"Toda expressão artística é uma manisfestação de liberdade."
Latas de tintas, sprays com muita criatividade,
fazem dos grafiteiros os artistas que colorem
e dão vida as cidades.
Malabaristas do asfalto, transformam as ruas em verdadeiros picadeiros
trazendo a arte dos circos, para os garndes centros das cidades!